sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Enquete

Então, ao lado direito da página vocês vêem uma nova enquete, dessa vez sobre a possibilidade de a escola se tornar pública ou não.
Nela, vocês vão decidir se são a favor ou contra o fato do colégio virar público.
Por enquanto, 4 pessoas já votaram manifestando-se contra.

- Pra que servirá meu voto?

É necessário que vocês votem porque os resultados dessa e das outras enquetes que virão, assim como o da última - ou vocês não repararam nas reformas dos banheiros e da quadra? -, serão levados direto para as mãos da direção da escola.
Isso não é só uma forma de saber a opinião de vocês, mas de exigir mudanças através dos seus votos!
Por isso votem! :)

Até a próxima!

Escola pública.

O título pode assustá-los, mas é essa a intenção. Neste post, venho expor a atual situação da escola e é necessário que nos espertemos para contornar o problema.
Estamos vivendo tempos realmente difíceis, amigos. Tempos nunca antes vividos pela nossa família.
É necessário que fique bem claro, desde o início, que o Rêgo Barros não é e nunca foi uma escola oficialmente pública. Há, sim, uma miscigenação de fatores que influenciam nessa percepção, como os professores concursados federais, o dinheiro do governo para a construção original da escola, o título de Escola Pública Federal, etc. Mas digam-me, leitores, qual escola pública arrecada dinheiro dos alunos (e eu digo valores fixos, mensais), mesmo que por meio de contribuição? Em qual escola pública é vetado o ingresso de alunos que não sejam dependentes de militar, a não ser por meio de uma prova, como muitos filhos de civis já fizeram? – e isso não se encaixa mais aos dias de hoje. Mas antes de eu explicar a atualidade, devo voltar um pouco ao passado para que entendam a nossa situação.

O Rêgo Barros, originalmente, era uma escola Federal. Na época em que ele foi construído, abriu-se uma concessão à Aeronáutica de Belém para que ela pudesse administrar o colégio, levando seu ensino, prioritariamente, a filhos de militares. Para tanto, a Aeronáutica necessitaria bancar o Rêgo Barros com sua própria verba. Com a indisponibilidade desta, foram criadas as mensalidades, forma encontrada para que os pais pudessem contribuir e manter a manutenção do órgão.

Esse dinheiro, após aquele caos, que todos nós conhecemos, da Associação Nossa Senhora do Loureto (antigo órgão financeiro que administrava o colégio – com a presença de Exmo. Brigadeiros, inclusive), onde houve o desvio de mais de 500 milhões de reais, passou a ser controlado diretamente pela Aeronáutica. O novo método de administração era o seguinte: a escola, através de sua Direção Administrativa, deveria passar projetos requerendo verba ao Comar para serem analisados e, após análise minuciosa, acatados ou não. Isso, além de gerar um atraso nas ações da Direção de uma semana ou mais (tempo necessário para dar uma resposta ao projeto) – até mesmo em casos urgentes -, gera respostas negativas, muitas vezes. A escola, então, agindo como órgão independente, levou o Comar à justiça, para defender o dinheiro pago pelos alunos, alegando que este deveria ser manipulado e decidido diretamente pela própria direção pertencente à escola.
Há certo tempo, no entanto, alguns (ir)responsáveis estão deixando de pagar essa contribuição. Essa dívida interna da escola fez com que, em relação a uma prestação de contas com a União, o valor ficasse desfalcado. Esse desfalque gerou uma dívida externa da Aeronáutica com o Estado. Essa dívida e os processos fizeram com que a Supervisão Militar da escola desejasse quebrar este vínculo existente entre Rêgo Barros e Comar. Nesse intere, veio o problema: a escola, por não ser federal, é militar. Mas caso, algum dia, deixe de ser militar, volta a ser pública federal.

Após o detalhamento desses fatos, voltemos a presente realidade e resumamos a situação: o Comar deseja a desvinculação com a escola que, automaticamente, se tornará pública federal, não sendo possível a arrecadação da contribuição mensal e nem o veto aos filhos de civis. Isso quer dizer que o governo federal passaria a bancar a escola com sua verba e, ainda, que qualquer pessoa poderia entrar e matricular no colégio.
Eu não sei vocês, mas essa hipótese não me agrada nem um pouco. Desta maneira, volto a pedir, mais uma vez, o auxílio de vocês. Escrevam ao Comar, procurem a Direção, a Supervisão Militar, mandem os pais de vocês protestarem com o Brigadeiro, se juntarem ao conselho dos pais, exporem o problema e, enfim, buscarem uma solução para uma coisa séria juntos, ao invés de se unirem para pedir ao brigadeiro que a escola seja devidamente capinada, limpa, etc, como foi feito na última reunião.

Deixo aqui o meu voto de confiança e fé de que nós vamos nos livrar dessa!
Comentem, respondam a enquete ao lado (Você acha que a escola deve se tornar pública?) e ajam!
Até a próxima.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sobre desculpas e recuperação.

Caros alunos e frequentadores do blog, lhes peço, encarecidamente, milhões de desculpas pela falta de atualização do site. Os motivos são inúmeros, mas muitos de vocês podem imaginar alguns deles. Primeiro, a secretaria está um caos, o que tem ocupado bastante a vida de todos na escola. Segundo, a própria escola tem se tornado um verdadeiro manifesto, caos e campo de desordem. Vocês devem estar cientes das passeatas e manifestações dos alunos reivindicando o aumento do número de matérias para a recuperação final. Este fato gerou um grande conflito entre todos do corpo docente. As pessoas, os professores, os funcionários e os diretores estavam completamente divididos. Podemos, inclusive, classificar essa divisão com o quadro clássico dos partidos políticos: os liberais, os conservadores e os radicais.
Alguns, os liberais, desejavam acatar as objeções dos alunos e liberar o número de matérias. Outros, os conservadores, davam sua opinião de manter as cinco disciplinas na recuperação final. E ainda, os radicais, objetivavam a conservação do número de matérias e uma punição mais severa aos alunos que participavam do protesto. Falou-se, inclusive, em suspensão e, em casos de reincidência, expulsão de alunos.
O resultado final, vocês já reconhecem: a situação foi mantida como estava decidida desde o ano passado após uma reunião dos diretores com os comandantes do Comar.
Amigos, não estou aqui para contradizer ninguém, mas é necessário que se analise todos os lados da situação. A escola tem regras que não são tão simples de serem mudadas. Essas regras incluem documentos de vínculo com a Aeronáutica e a escola, vínculo este que não pode ser quebrado. Além disto, há um padrão que a escola deve manter. Caso vocês não saibam, há quinze anos atrás, a média da escola era 8,0 pts e existia uma peneira para passar para o ensino médio. Naquelas época, só passavam os melhores de verdade. As vagas eram distribuídas de acordo com as pontuações dos alunos, de modo que ia decrescendo o número de vagas em função da pontuação. Por exemplo, digamos que tivessem apenas 200 vagas e 100 alunos com notas 10, 80 alunos com notas 9,0 e 80 alunos com nota 8,0. Nesse caso, permaneciam na escola, apenas os alunos de nota 10, 9 e 20 dos que tinham nota 8,0. Os outros 60, não eram re-matriculados na escola e deveriam procurar outro colégio.
O que eu quero mostrar a vocês é que a escola já veio se adaptando demais aos alunos, quando deveriam ser os alunos, os adaptados à escola.
O que vocês devem fazer, sem ofensas, é estudar mais e garantir o futuro de vocês. Deixo minha palavra de que o Rêgo Barros não quer facilitar as coisas para os alunos, mas sim fazer com que as coisas sejam fáceis para eles, formando-os de uma maneira disposta e honrada.


Aguardem, em breve, novas postagens.

:)